Desde a primeira promoção de Wrestling até os dias atuais, a necessidade de um Main-Eventer é indiscutível. Até mesmo em outros esportes de contato como Boxe ou o MMA, esportes que se assemelham ao fato de serem promovidos ao invés de organizados*, são os main-eventers que chamam o público e fazem o dinheiro entrar.
Stone Cold Steve Austin contra Bret Hart. Edge contra Undertaker. Ric Flair contra Hulk Hogan. Mike Tyson contra Evander Holyfield. Vitor Belfort contra Anderson Silva. Shawn Michaels contra Undertaker. Não é a toa que os eventos são promovidos baseados em uma luta principal e com lutadores estampando os materiais promocionais. Celebridades vendem, e nos esportes de contato que são promovidos, as celebridades são os Main-Eventers.
Lembro que meu gosto pela luta começou com Mike Tyson, onde eu dormia e só assistia ao Main-Event, e por Aurélio Miguel, único medalhista de ouro brasileiro em Seul-1988 (foi a primeira olimpíada que assisti, com 3 anos). Da mesma forma a WWE, que me cativou ao ver o “arrasador de corações” Shawn Michaels, nas vozes de Bob Léo e Valadares. Certamente o mesmo acontece com vocês, primeiro se identificaram com um herói, depois começaram a acompanhar por um todo.